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Repórter com mais de 30 anos de experiência, Tony Harris assume ter a missão de ir além do que o seu trabalho como jornalista permite: ele quer dar voz aos familiares das vítimas e faz isso com NA CENA DO CRIME COM TONY HARRIS (Scene of the Crime with Tony Harris), série do Investigação Discovery que chega à segunda temporada neste domingo, 9 de setembro, às 22h15.
Os casos revisitados por Harris estão todos resolvidos dos pontos de vista policial e jurídico, mas para aqueles que amavam as vítimas, a justiça ainda está longe de ser alcançada. Na mescla de apuração e entrevistas, Tony combina a objetividade a uma abordagem humana sobre o drama vivido por essas famílias.
Os seis episódios inéditos trazem depoimentos de familiares e amigos das vítimas, além de imagens – entre vídeos e fotografias – retiradas dos arquivos das investigações e entrevistas com os principais oficiais responsáveis, bem como com jornalistas envolvidos nas coberturas dos casos.
Assim, Harris refaz a trilha das investigações, destacando os vínculos e relacionamentos que constituíram o contexto dos crimes – as famílias, os vizinhos, os amigos e todos aqueles que, de alguma forma, ainda são assombrados por esses crimes brutais.
Na estreia da segunda temporada, Harris relembra uma série de assassinatos que mudou a rotina de Spokane, uma cidade pacata de Washington. Tudo começou no início da década de 1990, quando três mulheres, amigas e vizinhas, foram mortas em um intervalo inferior a quatro meses.
Os casos ficaram sem resposta por quase três décadas: o assassino de Yolanda Sapp, Kathleen Brisbois e Nikkie Lowe ficou soltos por todo esse tempo, causando a revolta dos familiares. Yolanda tinha 26 anos em fevereiro de 1990, quando o seu corpo sem vida foi encontrado às margens do rio que atravessa a cidade; ela fora morta com um tiro calibre 22. Rika e Tasha, filhas de Yolanda, contam a Harris que ela havia lhes dito que tinha planos de casar-se com o então namorado.
Um mês depois, Nikkie Lowe foi encontrada morta em circunstâncias muito similares às de Yolanda. Nikkie, 34 anos, também foi morta com um tiro de calibre 22 e seu corpo deixado sob uma ponte no mesmo rio. Em menos de quatro meses desde a morte de Yolanda, Kathleen, 38, também foi assassinada com uma arma de mesmo calibre e teve o cadáver encontrado às margens no rio. Debora e Susan, irmãs de Kathleen falam a Harris sobre a agonizante busca por justiça – elas contam como o estigma relacionado à prostituição afetou o desenrolar do caso.
O medo generalizado se alastrou quando novas vítimas aparecem. Em 1996, a principal testemunha que viu aquele que seria o último cliente de Kathleen também foi assassinada nas mesmas circunstâncias – era o início de uma nova onda de assassinatos: foram mais cinco prostitutas mortas no intervalo de 18 meses. Apenas em 2012, já com os adventos da análise de DNA, o primeiro suspeito foi encontrado.
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