Canal Brasil - Filmes em destaque na programação de 27 de agosto a 2 de setembro

(Imagem/Divulgação TV Brasil)
Conheça os filmes em destaque na programação do Canal Brasil de 27 de agosto a 02 de setembro.

Leny – A Fabulosa (2015) (54’)
Horário: Segunda, dia 27, às 22h
INÉDITO E EXCLUSIVO
Direção: Ney Inacio
Classificação: 12 anos

Sinopse: Hilda Campos Soares da Silva foi dona de uma das mais brilhantes vozes da música brasileira. A importância de Leny Eversong, como ficou conhecida, para a música nacional, no entanto, nunca alcançou o mesmo patamar de seu potente timbre e mesmo após encantar plateias no país e no mundo, sua vida e obra terminaram de forma trágica. O diretor Ney Inacio resgata a memória dessa cantora fabulosa, como sugere o título, a partir de entrevistas produzidas especialmente para o documentário com artistas como Bibi Ferreira, Angela Maria, Cauby Peixoto e Agnaldo Rayol, bate-papos com figuras que acompanharam sua trajetória e um rico material de acervo com apresentações e entrevistas da protagonista, falecida em 1984, vítima de diabetes.

Quase Memória (2018) (95’)
Horário: Terça, dia 28, às 22h
INÉDITO E EXCLUSIVO
Direção: Ruy Guerra
Classificação: 12 anos

Sinopse: Carlos Heitor Cony conquistou o Prêmio Jabuti, mais importante láurea da literatura brasileira, ao lançar, em 1996, um drama com tonalidades de teatro do absurdo para abordar o tênue limite da realidade e da memória do autor sobre o pai, já falecido. Mais de duas décadas depois da publicação, Ruy Guerra adaptou o texto para as telonas e alcançou o mesmo sucesso do universo das letras. Vencedora do prêmio especial do Júri no Festival do Rio em 2015, a coprodução do Canal Brasil é estrelada por Tony Ramos, João Miguel, Mariana Ximenes, Charles Fricks, Antonio Pedro, Augusto Madeira e Flavio Bauraqui.

O roteiro parte de uma premissa surreal, distante do realismo estético, para explorar as reminiscências de um homem sobre o próprio pai. Carlos (Charles Fricks) se depara, na sala de sua própria casa, com um idoso de mesmo nome (Tony Ramos) com lapsos de memória e feições muito parecidas. Em pouco tempo, no entanto, eles percebem que são a mesma pessoa em estágios diferentes da vida. De início, ambos os personagens são céticos com a possibilidade desse encontro impossível em condições normais, mas logo deixam para trás o estranhamento e começam a explorar detalhes do passado. O principal foco das memórias é o pai, Ernesto (João Miguel), e as histórias vividas ao lado dele. As lembranças, contudo, são recordadas pelo prisma dos próprios protagonistas, sem uma preocupação em serem relatos fieis da realidade.

Como Nossos Pais (2017) (106’)
Horário: Quarta, dia 29, às 22h
Direção: Laís Bodansky
Classificação: 14 anos

Sinopse: Laís Bodanzky busca inspiração na canção homônima de Belchior, eternizada na voz de Elis Regina, para discorrer sobre os dramas de uma família em crise. Estrelada por Maria Ribeiro, Paulo Vilhena e Clarisse Abujamra, a produção foi a grande vencedora do Festival de Gramado de 2017 ao conquistar os Kikito de melhor filme, direção, montagem, atriz, atriz coadjuvante e ator.

O filme mostra os diversos embates da vida de Rosa (Maria Ribeiro), uma jornalista de 38 anos cheia de conflitos familiares. O casamento com Dado (Paulo Vilhena), um antropólogo imerso em projetos ligados a causas ambientais e indígenas, está prestes a ruir. O trabalho também não lhe traz qualquer prazer e ela amarga um emprego sem perspectivas e méritos enquanto sonha em escrever uma peça de teatro, sua grande paixão profissional. O relacionamento com os pais, divorciados, também é tumultuado; as brigas com a mãe, Clarice (Clarisse Abujamra), são frequentes, com o pai, Homero (Jorge Mautner), ela tem mais afinidade. O estopim para a crise acontece no momento da descoberta da infidelidade da matriarca e da revelação que seu verdadeiro pai é Roberto Nathan (Herson Capri), um poderoso ministro do governo brasileiro.

Os Doces Bárbaros (1978) (100’)
Horário: Quinta, dia 30, às 13h30
Direção: Jom Tob Azulay
Classificação: 14 anos

Sinopse: O documentário registra a comemoração dos dez anos de carreira dos cantores baianos Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa. Eles formaram o grupo intitulado “Doces Bárbaros” para realizar uma turnê comemorativa pelo Brasil. O filme mostra também o julgamento e prisão de Gilberto Gil, ao lado de um amigo, por porte de drogas, além de sua internação em uma clínica para desintoxicação.

Quase Dois Irmãos (2004) (102’)
Horário: Sexta, dia 31, às 22h
Direção: Lúcia Murat
Classificação: 16 anos

Sinopse: Caco Ciocler, Flávio Bauraqui, Maria Flor, Werner Schünemann, Fernando Alves Pinto, Marieta Severo, Cristina Aché, Lúcia Alves, Fernando Eiras, Antônio Pompêo, Jandir Ferrari, Luiz Melodia, Tonico Pereira, Ernesto Piccolo, Babu Santana, dentre outros, num longa-metragem de Lúcia Murat, diretora responsável pelos títulos Que Bom Te Ver Viva (1989), Doces Poderes (1997), Brava Gente Brasileira (2000) e, mais recentemente, Maré, Nossa História de Amor (2007). Com roteiro escrito pela própria cineasta em parceria com Paulo Lins – autor do livro Cidade de Deus –, o filme recebeu, em 2004, os prêmios de melhor trilha sonora e edição no Festival de Havana. No ano seguinte, melhor filme ibero-americano no Festival de Mar del Plata, melhor som no Festival do Cinema Brasileiro de Miami e melhor direção e ator (Flávio Bauraqui) no Festival do Rio.

Um retrato histórico e explicativo do cenário atual da violência relacionada ao tráfico de drogas. Na época da ditadura, muitos presos políticos foram levados para a Penitenciária da Ilha Grande, na costa do Rio de Janeiro, onde dividiam celas com assaltantes de bancos. O encontro entre esses dois mundos é parte importante da história para se entender a origem do crime organizado presente no Brasil de hoje. Jorge (Flávio Bauraqui), o filho negro de um sambista, e Miguel (Caco Ciocler), o filho branco de um jornalista, amigos quando meninos, reencontram-se anos depois numa prisão: o primeiro como preso comum, o segundo como preso político. O convívio entre esses grupos distintos ocorreu, de fato, em prisões do Rio de Janeiro na década de 1970. O Comando Vermelho teve ali a sua origem. O que era para ser uma utopia – a confluência entre a consciência política de ativistas de esquerda e a energia popular do morro – acabou virando um pesadelo.

Motorrad (2018) (92’)
Horário: Sábado, dia 01, às 22h
Direção: Vicente Amorim
Classificação: 16 anos

Sinopse: Um dos grandes desejos de Hugo (Guilherme Prates) é fazer parte do grupo de motocross do irmão mais velho, Ricardo (Emilio Dantas). Decidido, ele rouba algumas peças para montar sua moto. Quando consegue o feito, ele encontra com a turma do irmão em uma cachoeira remota. O passeio prometia um cenário paradisíaco, mas acaba ganhando tonalidades de tragédia. Depois de conhecerem Paula (Carla Salles), quatro motoqueiros usando trajes negros da cabeça aos pés, silenciosos, macabros, violentos e de identidade desconhecida começam a perseguir os viajantes sem qualquer razão.

Primeiro Janeiro
Horário: Domingo, dia 02, às 22h
INÉDITO E EXCLUSIVO
Classificação: 10 anos

Sinopse: O cineasta argentino Darío Mascambroni escreveu, para o primeiro longa-metragem de sua carreira, um argumento sobre os dilemas de uma relação familiar distante e passando por um processo de separação. A ideia de abordar as complicações da vida entre entes, no entanto, extrapola o guião e, para trazer ainda mais veracidade e dramaticidade à obra, o diretor escalou pai e filho – os atores Jorge Rossi e Valentino Rossi – para estrelar a película. Trabalhando com uma pauta aberta às idiossincrasias do relacionamento responsável por pautar o roteiro, o realizador conseguiu destaque dentre a fértil cena argentina e conquistou dois prêmios no Festival de Cinema Independente de Buenos Aires – melhor filme argentino e diretor revelação.

Jorge (Jorge Rossi) divorciou-se recentemente da mãe de Valentino, um tímido menino de oito anos (Valentino Rossi) inconformado com a decisão dos pais. A separação ainda não foi concluída e o pequeno demonstra evidente desejo de vê-los novamente reunidos. Para realizar uma espécie de rito de passagem do antigo convívio diário para um cotidiano de maior ausência, Jorge decide levar o guri em uma viagem à casa de veraneio da família uma última vez, já que o imóvel será posto à venda. O passeio, antes algo comum na rotina de ambos, ganha contornos melancólicos e trazem um tom nostálgico quando eles imaginam tratar-se da última vez em que irão compartilhar momentos rotineiros como pescar, caminhar pelas montanhas da região ou assar um cordeiro.

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