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A pré-estreia do longa documental "Semente da Música Brasileira" e o lançamento da exposição "Bossa 60, passo a compasso" pautam as entrevistas do programa Sem Censura desta quarta (18), ao vivo, às 17h30, na TV Brasil.
Para comentar o documentário que abre o Festival Cavideo 21 Anos, nesta quinta-feira, dia 19, às 21h30, no Estação Net Botafogo 1, a apresentadora Vera Barroso recebe a jornalista Patrícia Terra, diretora do filme.
A produção inédita aborda a a geração de músicos que revitalizou a Lapa a partir de encontros no Bar Semente. Com direção musical de Yamandu Costa, o longa traz as lembranças ternas dos melhores momentos vividos no palco apontado como mola mestra da revitalização musical da região boêmia do Rio.
Ao combinar depoimentos e canjas musicais, o longa emociona. Teresa Cristina, Roberta Sá, Zé Paulo Becker, Moyseis Marques, Nicolas Krassik e Marcos Sacramento são alguns dos protagonistas do documentário "Semente da Música Brasileira".
O fechamento do Semente deixou muita gente se sentindo órfã. O doc é um registro histórico de um reduto de efervescência cultural que ficou na memória afetiva da cidade, deixando saudades depois de quase 20 anos de muita música de qualidade.
O filme registra a evolução da música nacional e sua dinâmica a partir de encontros que aconteceram no Bar Semente, desde que foi aberto em 1998, na Lapa, no Rio de Janeiro, até seu fechamento, em outubro de 2017. A obra valoriza a identidade cultural da cidade mostrando bastidores dos espetáculos.
O pequeno lugar biografado é apontado como mola propulsora da revitalização do bairro boêmio, com reuniões movidas a samba e choro, gêneros tipicamente cariocas que, na época, não estavam sendo valorizados.
Em homenagem aos 60 anos do movimento da bossa nova, o Espaço Cultural BNDES promove a exposição "Bossa 60, passo a compasso". Vera Barroso conversa com o jornalista e crítico musical Tárik de Souza que faz a curadoria da mostra. A ideia é conhecer as novidades do gênero para a música brasileira na interpretação, no ritmo, nas temáticas e no estilo.
O espaço recria o percurso musical desse movimento em diversas frentes: política, erudita, a bossa no exterior, afro-bossa, samba jazz e a bossa sempre nova. A ideia é apresentar o contexto histórico das últimas seis décadas no Brasil e no mundo.
De acordo com o curador, a exposição privilegia a experiência sonora, com ilhas de conteúdo distribuídas pela mostra. Lá será possível conhecer as letras que mudaram a composição no Brasil; a cronologia da bossa, desde seu início até os dias atuais, em paralelo à urbanização do país; as novas linguagens vocais; e a influência do movimento na música em todo o mundo.
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