Documentário de Lula Buarque de Hollanda sobre a polarização social brasileira. (Imagem: Divulgação) |
A narrativa do longa, fazendo uso de uma estética experimental, se desenrola ao longo da série de manifestações que tomaram o país nos meses que antecederam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2016. Manifestantes de campos rivais compartilham seus pontos de vista contrastantes enquanto posam para retratos “em movimento”. Pensadores, cientistas políticos, historiadores, filósofos e acadêmicos também são entrevistados e oferecem suas leituras dos fatos. Financiado pelo Fundo Setorial do Audiovisual da ANCINE, “O Muro” foi produzido com exclusividade para o Curta! pela Espiral Criação e pela Produção Cultural.
Marku Ribas, influente cantor e percussionista, ganha releituras de suas composições no episódio inédito da série exclusiva “Os Ímpares”, na Segunda da Música, 25, às 20h. A intérprete Teresa Cristina apresenta sua versão de “Tira Teima”, do álbum “Underground” do músico. E BNegão reinterpreta “Zamba Bem”, canção gravada no disco “A maldição do samba” por Marcelo D2, ex-companheiro do rapper no grupo Planet Hemp.
“Os Ímpares” é uma série documental que tem como tema a releitura de álbuns experimentais das décadas de 60 e 70 que não tiveram o devido reconhecimento na época do seu lançamento. Ao longo de dez episódios, figuras de peso da música brasileira contemporânea como Criolo, Bayana System e Tulipa Ruiz irão realizar releituras inéditas de álbuns de Jards Macalé, Di Melo, Itamar Assumpção, Walter Franco, Jorge Mautner, Pedro Santos, Ronnie Von, Verocai, Marku Ribas e Sérgio Sampaio. Com direção de Henrique Alqualo e Isis Mello, direção musical de Berna Ceppas e realização da Lunar Multimídia e da Moa Filmes, “Os Ímpares” foi produzida através de financiamento pelo Fundo Setorial do Audiovisual da ANCINE.
Durante dois dias, o Museu do Louvre convidou os maiores especialistas de arte mundiais para examinar os quadros de Rembrandt que integram a coleção da instituição, incluindo "Carcaça de Carne" e "Filósofo em Meditação". Eles tiveram acesso às obras em condições excepcionais: os Rembrandts foram retirados das paredes e reunidos em uma sala, em cavaletes simples, à luz do dia, como quando foram pintados. Os detalhes e os segredos descobertos por detrás das pinturas podem ser vistos no episódio inédito de “A História Oculta das Obras de Arte”, na Terça das Artes, 26, às 20h.
O daguerreótipo, criado em 1839, foi o primeiro equipamento fotográfico da história a ser fabricado em escala comercial e, em 1840, o abade Louis Compte fez uma das primeiras fotografias no Brasil usando a então novidade. No episódio inédito de “Instantes Cruzados”, que vai ao ar na Terça das Artes, 26, às 23h30, Chico da Costa, um dos principais daguerreotipistas da atualidade, faz a releitura da histórica foto de Compte a convite do apresentador Milton Guran, com quem trava um debate sobre as transformações visuais da paisagem brasileira.
Na Quarta de Cinema, 27, às 20h, o “A Vida é Curta!” traz documentários que retratam relações familiares. Abre a faixa “Buscando Helena”, de Ana Amelia Macedo e Roberto Berliner. O curta, que estreia no canal, acompanha o extraordinário trajeto do casal de diretores até o juizado de menores para buscar Helena, a filha adotiva que os espera. Em seguida, “OMA”, de Michael Wahrmann, também um filme autobiográfico, é um registro das visitas que o diretor fazia à casa de sua avó Oma. Como ela falava alemão e, ele, espanhol, a comunicação entre os dois revela momentos por vezes ternos, por vezes cômicos.
Na Quinta do Pensamento, 28, às 23h30, o episódio inédito da série documental “Alegorias do Brasil”, “Sem Fé, Sem Lei, Sem Rei”, debate o processo de colonização no país e as graves consequências que impôs à população indígena. A discussão também se volta para o intercâmbio cultural entre os nativos e o europeu recém-chegado, dando enfoque especial à aculturação que se deu nessa dinâmica.
“Alegorias do Brasil” é a primeira produção do cineasta Murilo Salles idealizada exclusivamente para a TV. Ao longo de 13 episódios, as alegorias brasileiras - ou seja, as expressões culturais que afirmam a nossa identidade – serão colocadas em discussão e analisadas por nomes como Vladimir Safatle, Silviano Santiago, Maria Rita Kehl e Nuno Ramos. A série é uma produção da Cinema Brasil Digital com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual da ANCINE.
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