Estreia, nesta sexta, no Canal Curta! a segunda parte de documentário inédito sobre o Anarquismo

Cena do documentário “História do Anarquismo”. (Imagem: Divulgação)
Na Sexta da Sociedade, 20, às 23h, o Curta! exibe com exclusividade no Brasil a segunda parte do documentário inédito “História do Anarquismo: sem deuses, sem mestres”. A sequência “Terra e Liberdade” traça a história desta ideologia política entre os anos de 1907 e 1921. A partir de depoimentos de especialistas e materiais de arquivo, o filme revela as tensões surgidas dentro do movimento no auge de sua popularidade e como elas acabaram provocando seu eventual declínio. “História do Anarquismo” será apresentado em três partes e faz parte do pacote de conteúdos adquirido pelo Curta! do Arte France, tradicional canal público franco-alemão.

Também na Sexta da Sociedade, 20, só que mais cedo, às 22h, o documentário “A Terceira Margem”, de Fabian Remy, trata da construção da identidade indígena em tensão com a sociedade. Em 1953, treze anos depois do início da célebre "Marcha para o Oeste", os indigenistas irmãos Villas-Boas encontraram, entre os índios Kaiapó, o jovem João Kramura, um branco roubado de seus parentes e criado na tribo. Devolvido à sua familia já adulto, ele não conseguiu se adaptar à vida urbana e decidiu retornar à sua aldeia, onde ficou até morrer. Através dos relatos de outro índio, Funi-ô Thini-á, que aos 15 anos deixou sua tribo para viver na cidade grande, o filme reconstrói a história de João. Embora não tenham se conhecido, os dois têm trajetórias que se entrelaçam de maneira a revelar a ruptura da cultura indígena diante da invasão branca e os conflitos entre dois mundos. O longa fez parte da mostra “É Tudo Verdade” de 2017. 

Através dos relatos de outro índio, Funi-ô Thini-á, que aos 15 anos deixou sua aldeia para viver na cidade grande, o filme reconstrói a história de João. As tramas de suas vidas se entrelaçam de maneira a revelar a ruptura da cultura indígena diante da invasão branca e uma vida entre dois mundos. O longa fez parte da mostra “É Tudo Verdade” de 2017.  

Na Quinta do Pensamento, 19, a ditadura militar emoldura um documentário e uma série do diretor Silvio Tendler. Às 21h10, a série "Há muitas noites na noite" retrata, no episódio "De volta para casa", o retorno ao Brasil, em 1977, do poeta Ferreira Gullar, no auge do sucesso do seu "Poema sujo". Um dia depois de chegar, Gullar é avisado que deve comparecer ao DOPS, onde é submetido a um interrogatório de 72 horas, sob torturas físicas e psicológicas. Mais tarde, às 23h, o documentário "Josué de Castro - Cidadão do Mundo", também de Tendler, retrata a vida e a obra do médico pernambucano Josué de Castro, autor de vários livros que discutem a fome como uma questão política. Josué representou o Brasil em vários órgãos internacionais, como a FAO, mas acabou sendo exilado pela ditadura militar.

Na Quarta de Cinema, 18, às 21h, o episódio inédito da série “A Linguagem do Cinema” revela a trajetória do cineasta, roteirista, documentarista, produtor, poeta e escritor Rosemberg Cariry. Natural da região do Cariri, Rosemberg é considerado um dos mais importantes realizadores do Ceará, com 11 títulos em sua filmografia. Um dos pioneiros da regionalização consagrada nos anos 1990, ele assinou filmes como “Caldeirão da Santa Cruz do Deserto”, “A Saga do Guerreiro Alumioso” e “Corisco & Dadá”, sendo esse último sua principal produção. Dirigida por Geraldo Sarno, “A Linguagem do Cinema” é uma coletânea de dez títulos que investiga o processo criativo de importantes realizadores e técnicos do cinema nacional, incluindo Cacá Diegues, Lúcia Murat, Eryk Rocha, Cao Guimarães, Luiz Carlos Barreto, entre outros.

Mais cedo, também na Quarta de Cinema, às 20h, engajamento é o tema da faixa “A Vida é Curta!”, que começa com “Abigail”, de Isabel Penoni e Valentina Homem. O curta conta a historia de Abigail Lopes, que foi casada com o sertanista pernambucano Francisco Meirelles. Chamada de 'Tipizari' pelos índios xavantes da Serra do Roncador, em Goiás, o filme apresenta seu trabalho com os índios, suas memórias e também relatos pessoais. Em seguida, “Meia hora com Darcy”, de Roberto Berliner, apresenta o registro histórico da conversa do cineasta com o antropólogo e político Darcy Ribeiro. O encontro dos dois aconteceu dois meses antes da morte de Darcy. O antropólogo recebeu o cineasta em seu apartamento, em Brasília. A gravação da conversa ficou guardada por anos até que Berliner decidisse transformar o depoimento histórico em um filme sem cortes. 

Ainda na quarta-feira, 18, às 19h30, a série “Pensamento Contemporâneo” resgata a história da democracia a partir das ideias de Rousseau, Hobbes e John Locke para delinear seu presente e traçar seu futuro. No episódio “As raízes da democracia”, a professora de Ética e Filosofia Política da Unicamp, Yara Frateschi, e Adrian Lavalle, professor de Ciências Políticas da Faculdade de Filosofia da USP, debatem assuntos relacionados à democratização da autoridade em todas as esferas da vida social e ao enfraquecimento das instituições socializadoras.

Na Terça das Artes, 17, às 22h30, o documentário “Rodin em seu tempo” revela a ousadia criativa do escultor Auguste Rodin, um dos principais nomes da belle époque francesa. O longa, dirigido por Claire Duguet e Leslie F. Grunberg, trata não apenas da trajetória do artista, mas também do legado que suas obras deixaram para a humanidade e do espírito permanente de suas criações.

Na Segunda da Música, 16, às 20h, o cantor e compositor Geraldo Azevedo é a atração da série musical exclusiva do Curta! “As Canções da Minha Vida”. O cantor, compositor e violinista conta como a música sempre esteve presente na sua vida e acabou por se tornar sua profissão.  Geraldo canta "Dia Branco" e "Caravana", de sua autoria; "ABC do Sertão", de Luiz Gonzaga; "Torturas de Amor", de Waldick Soriano e "Eu Não Existo Sem Você" de Tom e Vinícius, gravada por João Gilberto e uma das principais influências na sua formação. Com 13 episódios, a série “As Canções da Minha Vida” traça um panorama sobre as canções que marcaram e influenciaram o repertório de importantes nomes da música brasileira. Produzida pela Raccord Produções, com direção e roteiro de Bruno Levinson, o programa é financiado pelo Fundo Setorial do Audiovisual.

Na Terça das Artes, 17, às 22h30, o documentário “Rodin em seu tempo” revela a ousadia criativa do escultor Auguste Rodin, um dos principais nomes da belle époque francesa. O longa, dirigido por Claire Duguet e Leslie F. Grunberg, trata não apenas da trajetória do artista, mas também do legado que suas obras deixaram para a humanidade e do espírito permanente de suas criações.

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