Discovery desbrava "Nova Zelândia Primitiva'' minissérie inédita. (Imagem: Divulgação) |
Em meio ao Oceano Pacífico há um lugar que permanece como há dezenas de milhões de anos, à parte do restante do mundo: é a NOVA ZELÂNDIA PRIMITIVA (Wild New Zealand), onde ainda agem as forças que emanam do centro da Terra e habitam animais que trazem resquícios de eras passadas.
A partir desta segunda-feira, 16 de abril, à 0h (de segunda para terça), o Discovery revela detalhes sobre essa região e sobre as poucas pessoas pioneiras que nela se aventuram com a estreia da minissérie em três episódios de uma hora. Em cada um deles, a produção da BBC percorre o território neozelandês, seus extremos praticamente inexplorados, para documentar a vida selvagem que segue seu curso longe da interferência humana.
A matas densas recobrem um terreno esculpido pela fúria vulcânica e cortado por águas torrentes. Ali habitam animais que resultam de um processo evolutivo ocorrido no isolamento do território insular. Ao longo de 80 milhões de anos, essas espécies únicas travam batalhas pela sobrevivência que as moldaram.
Agora, as câmeras percorrem as porções mais inóspitas do país, valendo-se de tecnologia de captação de imagem que levou a equipe e suas lentes a locais até então inexplorados. Situada no Círculo de Fogo do Pacífico, a Nova Zelândia ainda está sob intensa atividade tectônica: terremotos e erupções continuam a modificar as paisagens que são habitats de verdadeiros representantes da pré-história.
O país também foi um dos últimos lugares a receber comunidades humanas – com as pessoas chegaram animais oriundos de outras partes do mundo, entre eles as ovelhas que estão na Nova Zelândia há apenas dois séculos. Essas novas espécies se espalharam e trouxeram modificações significativas aos ecossistemas locais, que também são mostradas na minissérie.
NOVA ZELÂNDIA PRIMITIVA registra como esses aspectos, decorrentes do isolamento geográfico e da presença humana relativamente recente, influenciaram o surgimento de uma fauna exótica e exuberante. A seguir, as descrições dos três episódios que compõem a minissérie.
Episódio 1
Estreia: segunda-feira, 16 de abril, à 0h
Território isolado desde a época dos dinossauros, a Nova Zelândia abriga uma vida selvagem que se desenvolveu diante das interferências humanas e, por isso, com consequências surpreendentes. Suas florestas ancestrais ainda são percorridas por predadores da era jurássica. É também um dos países onde as forças geológicas são mais ativas. Este episódio mostra as aves kiwis com seus ovos gigantes, as diversas espécies de pinguins, entre elas a que encara uma perigosa trilha floresta adentro; os cães pastores que buscam ovelhas em encostas íngremes para protege-las do inverno rigoroso, os moradores da cidade destruída por um terremoto em 2011, e uma série de outras criaturas, entre elas humanos, que enfrentam os duros desafios impostos por sua bela e majestosa casa.
Episódio 2
Estreia: segunda-feira, 23 de abril, à 0h
Uma das porções mais extremas e selvagens da Nova Zelândia é a Ilha do Sul, que fica próxima à Antártida. Ali estão situadas as montanhas de mais rápido crescimento na Terra, os Alpes do Sul – com mais de 4 mil metros de altitude, elas seguem se erigindo, lutando contra a erosão. De papagaios que podem viver na neve a moluscos com dentes e constelações de vermes brilhantes, este episódio conta a história dos lugares mais selvagens da Nova Zelândia, seus pioneiros e as soluções radicais que utilizam sobreviver.
Episódio 3
Estreia: segunda-feira, 30 de abril, à 0h
A Nova Zelândia foi uma das últimas porções de terra a serem encontradas e ocupadas por pessoas. Exuberante e fértil, quase tudo que fora levado até lá vingou, muitas vezes com consequências surpreendentes. Contada através das experiências de suas espécies nativas, esta é história das mudanças na vida selvagem neozelandesa, em curso desde que os humanos chegaram.
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