Estreia no Canal Curta! ‘O Guia Pervertido da Ideologia’, documentário com Slavoj Zizek

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Slavoj Zizek, filósofo e sociólogo esloveno, propõe teorias surpreendentes sobre filmes aclamados, como “Titanic”, "Tubarão", "A noviça rebelde", "Laranja mecânica" e "Taxi driver", entre outros. Com seus conhecimentos de psicanálise e filosofia, Zizek aponta mecanismos ideológicos nos enredos desses filmes, estrelando o documentário “O Guia Pervertido da Ideologia”, que estreia na Quinta do Pensamento, 8, às 23h. Dividido em três episódios de cerca de 45 minutos, o longa-metragem dirigido por Sophie Fiennes recria cenários de filmes clássicos de modo que Zizek apareça dentro deles, seja num bote salva-vidas de "Titanic" ou no banheiro do quartel de "Nascido para matar". Sobre o filme de James Cameron, por exemplo, o filósofo explica que a verdadeira tragédia, caso o iceberg não tivesse atingido o navio, seria o inevitável fracasso do romance entre os protagonistas, tão logo o personagem de Leonardo DiCaprio tivesse cumprido seu papel de ajudar o de Kate Winslet a reconstituir seu ego em frangalhos. Ele cita um antigo mito imperialista pelo qual pessoas de classe alta, quando em crise, buscam contato com alguém de classe baixa para se revitalizar. Além de narrar e apresentar as cenas, Zizek também assina o roteiro do documentário.

Na Quarta de Cinema, 7, às 21h20m, estreia na programação do Curta! o filme “Batismo de Sangue”, do diretor Helvécio Ratton. Com os atores Caio Blat, Daniel de Oliveira, Ângelo Antônio e Cássio Gabus Mendes no elenco, o longa-metragem de ficção é baseado no livro homônimo de Frei Betto lançado em 1983 e vencedor do prêmio Jabuti. Na história, cinco frades dominicanos se engajam na guerrilha armada contra a ditadura militar no final dos anos 1960, em São Paulo. Por apoiarem o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella, os religiosos são considerados comunistas, presos e torturados.

Também na Quarta de Cinema, 7, véspera do Dia Internacional da Mulher, o Curta! reverencia a produção feminina no cinema. Na faixa “A Vida é Curta!”, às 20h, o Curta! exibe dois filmes que mostram que todo dia é dia de luta pelos direitos das mulheres. Abrindo a faixa, “Corpo Manifesto”, de Carol Araújo. Em cena, um panorama histórico sobre o feminismo. Na sequência, é a vez de “Quem Matou Eloá”, de Lívia Perez. Este curta-metragem traz uma análise crítica sobre a espetacularização da violência e a abordagem da mídia televisiva nos casos de violência contra a mulher, revelando um dos motivos pelo qual o Brasil é o quinto no ranking de países que mais matam mulheres. (fonte: Organização Mundial da Saúde).

Na Terça das Artes, 6, às 21h30, o Curta! exibe o filme “Por um Triz”, documentário que apresenta o processo criativo de um dos mais antigos e premiados conjuntos de dança do país, o Grupo Corpo. Dirigido por Eduardo Zunza, o filme acompanha o Grupo Corpo durante a construção do espetáculo “Triz”, lançado em 2013. Os olhares dos bastidores, o dia a dia dos bailarinos e os desafios da equipe são mostrados intensamente ao longo dos últimos meses de ensaios antes da estreia.

Na Segunda da Música, 5, às 23h30, o cantor e compositor Paulinho Moska fala sobre suas influências e inspirações musicais e interpreta versões para canções de sucesso em episódio da série inédita e exclusiva do Curta! “As Canções da Minha Vida”. Moska canta “Terra”, de Caetano Veloso; “Enrosca”, que ficou famosa na voz de Fábio Jr.; “Sonhos”, de Peninha; e “Nuvem Passageira”, sucesso único de Hermes Aquino. Entre suas composições autorais, ele apresenta “Tudo Novo de Novo”. Com direção de Bruno Levinson e produção da Raccord, “As Canções da Minha Vida” traça um panorama sobre as canções que marcaram e influenciaram importantes nomes da música brasileira ao longo de 13 episódios

Na Sexta da Sociedade, 9, às 21h45, é a vez de “Amazônia Eterna”, documentário brasileiro da produtora Giros e da Agência Tudo que mostra como nove projetos, com propostas para o uso da floresta de maneira sustentável, podem beneficiar diretamente a população local e promover parcerias economicamente vantajosas. O filme, que ganhou o prêmio de melhor documentário no Brazilian Film & Television Festival of Toronto em 2013, apresenta imagens impressionantes da floresta para exibir uma nova visão sobre as possibilidades de convivência harmônica entre a exploração da economia verde e a manutenção do ecossistema amazônico.

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