Sky play no receptor da operadora. (Imagem/Reprodução) |
A Sky Brasil, operadora de TV por assinatura via satélite, está prestes a lançar uma versão OTT de seu serviço. A ideia é levar o conceito multi-tela para quem já é cliente da empresa. O aplicativo, batizado Sky Play, terá ferramenta de vídeo sob demanda por streaming, mas também vai trazer canais lineares.
Os clientes poderão assistir à programação em qualquer dispositivo compatível: computador, tablet, smartphone ou smartv. “A gente vai lançar o produto em dois meses, com cinco mil títulos VOD, vai ter canal linear. Mas nosso principal produto continuará a ser a TV por assinatura”, ressaltou Agricio Silva Neto, vice-presidente de marketing e programação da Sky Brasil, durante o evento NexTV Series, que aconteceu hoje, 19, em São Paulo.
A nova plataforma estará disponível tanto para os usuários pré-pagos, quanto para os pós-pagos da Sky. Segundo o executivo, a empresa se baseia na demanda do público, cada vez mais digital e ávida por assistir ao conteúdo em qualquer lugar, não apenas na TV.
“Os últimos três anos de recessão econômica fizeram com que todos nós revíssemos nosso consumo. O pré-pago, que a gente sempre achou que seria algo dedicado apenas à classe baixa, hoje atinge muita gente, é usado também por quem tem uma segunda casa. Vemos que [a TV por assinatura] tem ainda muito o que crescer, que conteúdo de qualidade tem seu lugar. Temos que pensar na forma como distribuir isso”, frisou.
Mas ele ressalta que o produto principal da empresa continua sendo a entrega do conteúdo linear por DTH, e que a falta de conectividade ou a baixa velocidade da banda larga são barreiras de entrada. "O mais longe do Sudeste, mais limitador é o produto com Internet", diz. O executivo destaca ainda que programadoras têm seus próprios VODs, sempre através de assinaturas da TV paga, e que o conteúdo ao vivo como esporte e notícia ainda funcionam melhor da forma tradicional e linear.
Mas ele ressalta que o produto principal da empresa continua sendo a entrega do conteúdo linear por DTH, e que a falta de conectividade ou a baixa velocidade da banda larga são barreiras de entrada. "O mais longe do Sudeste, mais limitador é o produto com Internet", diz. O executivo destaca ainda que programadoras têm seus próprios VODs, sempre através de assinaturas da TV paga, e que o conteúdo ao vivo como esporte e notícia ainda funcionam melhor da forma tradicional e linear.
Conforme os últimos dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Sky Brasil terminou fevereiro com 5,2 milhões de assinantes de TV, praticamente mesma base de janeiro. Em um ano, perdeu 2,68% da base. A empresa é a segunda maior em número de usuários de TV paga no país, atrás apenas da Claro (Net).