Jards Macalé canta clássico de Tom Jobim. (Imagem/Divulgação) |
- João Gilberto uma vez foi lá em casa. Porque ele gostava de conversar com a minha mãe. Ai ele cismou de tomar um café. E pedia para a minha mãe: ô, mãezinha. (E eu com ciúmes. Mãezinha é o cacete.) Ô, mãezinha, cante uma cantiguinha para me acompanhar. Eu olhava com ciúmes, porque ele pediu o meu violão para acompanhar a minha mãe! Isso é um desplante, po%*&! – contou ao produtor, jornalista e diretor da série, Bruno Levinson, antes de interpretar ‘Desafinado’, de Tom Jobim e Newton Mendonça.
Em “As Canções da Minha Vida”, Macalé interpreta, ainda, versões de "Nancy", de Bruno Arelli e Luiz Lacerda, "Blues Suede Shoes", de Carl Perkins, "No Rancho Fudo", de Ary Barroso e Lamartine Babo, e de seu grande sucesso "Vapor Barato".
Na Terça das Artes, 14, às 23h30, o episódio inédito da série “Estados da Arte” revela a transformação do espaço urbano em galeria a céu aberto, produzindo novas relações para um universo antes reservado para locais fechados e exclusivos. Dirigida por Eduardo Goldenstein e produzida pela Aion Cinematográfica, “Estados da Arte” investiga, ao longo de 12 episódios, a motivação, os pensamentos e as obras de artistas contemporâneos dos mais variados estilos. A série é financiada pelo Fundo Setorial do Audiovisual (PRODAV 02/2013).
Na Quarta de Cinema, 15, às 20h, a faixa “A Vida É Curta!” apresenta três produções que têm o espaço urbano como cenário. Abrindo a sessão, “O Táxi de Escher”, dos diretores Aleksei Abib e Flavio Botelho. O curta retrata o personagem Carlos, que ao pegar um táxi para Buenos Aires faz uma grande viagem, como se cruzasse o espaço-tempo de Escher, e acessa uma cidade mais profunda dentro de si mesmo. Na sequência, o documentário interativo-musical “Atrocidades Maravilhosas”, no qual os protagonistas são o Rio de Janeiro e seus artistas. Para encerar, “E”, de Alexandre Wahrhaftig, tem como locação os estacionamentos da cidade de São Paulo.
Na Sexta da Sociedade, dia 17, às 23h, o Curta! estreia o documentário “Auschwitz - Prisioneiros Numerados”, que retrata um dos capítulos mais sombrios do mundo contemporâneo. Sobreviventes de um dos mais violentos campos de concentração nazistas guiam uma jornada cinematográfica por esse cruel episódio da História, marcado não apenas na memória, mas também tatuada em suas peles nos números de série com que eram identificados. Dirigido por Uriel Sinai e Dana Doron, “Auschwitz – Prisioneiros Numerados” acumulou prêmios no Festival de Cinema de Jerusalém e no Festival de Filme de Chicago.
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