Pedro Bial entrevista Karol Conka em seu programa no GNT

Karol Conka é a convidada da semana no Programa do Bial. (Divulgação)
Karol Conka é a convidada do último episódio inédito do “Programa com Bial”, que vai ao ar no dia 25 de dezembro, às 20h, no GNT.  Atrevida, como ela mesma se auto intitula, a cantora comenta sobre o início de sua carreira, sobre o trauma de perder o pai ainda jovem e sobre planos futuros. A personalidade empoderada e suas experiências de vida guiam a entrevista.

 A base familiar abre a conversa entre o jornalista e a rapper. Após perder o pai aos quatorze anos, Karol fala sobre o peso e a importância que a família teve em sua carreira. Após sofrer também com insultos racistas e ser excluída socialmente da escola que frequentava, ela explica como sua mãe a ajudou a lidar com tudo, a não se deixar abater e nem a desistir dos estudos.

Mãe aos 19 anos, a curitibana também comenta sobre a gravidez do seu filho Jorge, sobre os planos de carreira nesse tempo, a depressão pós-parto e a romantização da maternidade. “Eu queria morrer quando soube que estava grávida, como qualquer menina adolescente que tem um sonho. Achei melhor ter meu filho, e com o passar do tempo ficar também com o pai dele. Fui julgada, mas preferi ser assim, preferi tomar as rédeas”.

Sobre seu hit nacional Tombei, Karol comenta que queria fazer um manifesto, de acordo com o que o mercado fonográfico brasileiro precisava. “Queria falar do movimento feminista, do movimento gay. Queria que fosse a nível nacional, que as pessoas se interessassem pela música de verdade. Era hora de falar ‘mamacita fala vagabundo senta’. Ou seja: mulherada está aqui e a gente manda”, afirma.  

Durante a entrevista, a rapper comenta ainda como foi sua inserção no mundo da internet e da TV. “Com tempo vi que não tinha nada parecido com o meu universo na televisão, então realmente quis fazer essa diferença. Eu tenho o princípio de levar informação e fazer a mulher negra se enxergar. É a primeira vez que uma rapper mulher nacional chega no patamar que eu cheguei”.

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