Discovery exibe o especial Mundo Inovação: Imprimindo o Futuro

O mundo inovador é o tema do especial do canal. (Divulgação)
A vida humana é centelha no universo que dividimos com incontáveis corpos celestes. Talvez seja justamente a insignificância o elemento que nos dá a ousadia necessária para ir além, explorar os limites da tecnologia e chegar cada vez mais longe no cosmos.

Neste sábado, 19 de novembro, às 11h55 (com reprise na segunda-feira, 21 de novembro, e terça-feira, 6 de dezembro,  à meia noite), o Discovery revela como uma tecnologia genuinamente brasileira pode ajudar na conquista da próxima fronteira, a chegada do homem a Marte, com a produção local MUNDO INOVAÇÃO: IMPRIMINDO O FUTURO. O documentário de uma hora acompanha o trabalho de engenheiros para viabilizar impressões 3D em gravidade zero.

O objetivo da equipe internacional, formada por engenheiros brasileiros e americanos, é iniciar a manufatura de ferramentas e peças de reposição de origem renovável fora da Terra. A empresa Made in Space é fornecedora da Nasa e desenvolve impressoras 3D que funcionam em gravidade zero, bem como os projetos a serem impressos. Paralelamente, os brasileiros da Braskem se concentram na criação de um material que dará forma aos objetos impressos e utilizados pelos astronautas. A primeira missão conjunta é imprimir no espaço os conectores de tubos que irrigam plantas, possibilitando a produção de alimentos na Estação Espacial Internacional. Além do empecilho da ausência de força gravitacional, é preciso chegar a um material que tenha a resistência e flexibilidade ideias.

A tecnologia brasileira a serviço das próximas conquistas no espaço é um biopolímero produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar, ou “polietileno verde”, e que foi adaptado com exclusividade pela Braskem para a Made in Space. MUNDO INOVAÇÃO: IMPRIMINDO O FUTURO acompanha todo o processo de criação do material, incluindo os primeiros testes na Estação Espacial Internacional.

As impressoras 3D terão função fundamental para viagens espaciais mais longas, que possibilitariam a chegada do homem ao “planeta vermelho”. A produção de ferramentas na Estação Espacial Internacional minimizará os riscos de danos às cargas dos foguetes durante o lançamento, além de reduzir drasticamente a quantidade de lixo espacial produzido durante as missões.

Dos corredores da Made in Space, passando pelos laboratórios brasileiros da Braskem, aos tanques da NASA onde acontecem os treinos de preparação dos astronautas para gravidade zero, o documentário do Discovery percorre toda a cadeia de empresas e organizações que se dedicam à chegada a Marte, a próxima grande conquista espacial de nossa civilização. No planeta vermelho estão guardadas muitas respostas sobre o sistema solar e sobre a própria humanidade.

Marcelo Gleiser, físico, autor e fonte do documentário diz: “É possível que a gente possa criar biosferas dentro de Marte, que a gente possa existir por lá”. Também falam às câmeras engenheiros brasileiros da Braskem. Além de Gleiser, são entrevistados pelo documentário o astronauta Jon McBride, o presidente da Made in Space, Andrew Rush; o cientistas associado à NASA Pete Hasbrook; e Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.

Em suas entrevistas, as fontes revelam a importância da exploração espacial para o desenvolvimento de tecnologias e recursos que futuramente serão utilizados na Terra. “Não podemos nem falar da Terra e do espaço separadamente. Se não houvesse satélites, não teríamos GPS”, diz Gleiser. Nesse sentido, os esforços para a criação de uma tecnologia verde, com produtos feitos a partir de recursos renováveis e que não crie lixo espacial, pode não apenas nos levar a Marte como representa possíveis soluções a questões ambientais.

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