Valter Hugo Mãe é o autor em destaque em episódio inédito da série “Impressões do Mundo”

Episódio inédito da série. (Divulgação)
A trajetória do escritor que publicou quatro livros sem nenhuma letra maiúscula, em sinal de humildade literária, é a estreia da semana do Curta!. No episódio inédito da série “Impressões do Mundo”, que vai ao ar na Quinta do Pensamento, dia 13, a carreira e as inspirações do premiado autor Valter Hugo Mãe, apelidado de “Tsunami Linguístico” pelo Nobel de Literatura José Saramago. O diretor da produção é Ronaldo Duque, que entremeia imagens das cidades do escritor com materiais que lhe serviram como inspiração.

Valter Hugo Mãe nasceu em Angola, mas passou a maior parte da vida em Portugal. Ao longo da carreira, Valter Hugo Mãe ganhou prêmios como Saramago (2007) e Portugal Telecom (2012) com publicações que são consideradas reflexões sobre a linguagem, a memória, a morte, a solidão e, é claro, sobre Portugal. Uma das primeiras produções financiadas pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) a estrear no Curta, “Impressões do Mundo” é uma série sobre 26 autores contemporâneos de diferentes nacionalidades e que revela detalhes sobre seus estilos de vida, trabalho e suas criações.

Na Quarta de Cinema, 12, a primeira mulher diretora de fotografia do cinema nacional entra em cena na série “Luz & Sombra – Fotógrafos do Cinema Brasileiro”. No episódio “Kátia Coelho – A Desbravadora”, Kátia lembra o começo da carreira como assistente de fotografia de grandes nomes do cinema em uma época em que praticamente não existiam mulheres nos sets. Do convite de Affonso Beato, em 1984, no último ano da faculdade, até os dias de hoje, ela afirma que é da turma dos ‘entusiasmados demais com o cinema’ e que a parceria do diretor de fotografia com o elenco é essencial. “O ator é como uma luz no filme. O fotógrafo é muito cúmplice dos atores”, pontua.

Ainda na Quarta de Cinema, uma edição alcoólica de “A Vida É Curta!”. Inspirada na canção ‘Eu bebo sim’, a faixa traz uma seleção de filmes regados a álcool para afogar qualquer mágoa. Pra começar, “Carnal Inesquecível”, de Pedro Severien. Entre bonecos gigantes monstruosos e orquestras de frevo acuadas, frentistas abastecem os próprios corpos com gasolina, enquanto surgem cachoeiras de urina e foliões embriagados, além de um marido alcoólatra. Depois, é a vez do aclamado “Beijo de Sal”, de Felipe Barbosa. Sucesso no Festival de Sundance, ganhador dos prêmios de melhor filme e melhor direção pelo júri dos estudantes no Festival de Cinema da Columbia University, melhor ficção no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema e melhor filme no Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, “Beijo de Sal” conta a história do quarentão Rogério, que numa ilha isolada na costa verde do Rio de Janeiro tenta resgatar o melhor amigo que acaba de noivar de volta para a boa vida. Na sequência, “Malha”, de Paulo Roberto, retrata a violenta materialização de um festejo popular, a malhação do Judas, no interior da Paraíba, onde os credos religiosos de um povo servem de pano de fundo para a entrega visceral ao escárnio profano. Para fechar, a figura de João da Baiana numa “Conversa de Botequim”, de Luiz Carlos Lacerda. No documentário, a história do pioneiro sambista brasileiro numa conversa informal. A vida de um homem que é marca registrada do samba, passando por trechos pitorescos ao lado de figuras importantes como Pinheiro Machado, e Santos Dumont.

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