“Temos que encher o estádio porque temos que pagar” afirma presidente do Corinthians no “Aqui com Benja!”

Entrevista com Roberto Andrade presidente do Corinthians. (Divulgação)
Neste sábado, 15/10, à meia noite, o programa “Aqui com Benja!, no Fox Sports apresentado por Benjamin Back, recebe  Roberto de Andrade, o atual presidente do Corinthians. Entre a atual situação do clube, investimentos e paixões, a Arena do clube foi um dos destaques. 

“Temos que encher aquilo porque temos que pagar! Estamos pagando no sacrifício; a prestação é de quase 5 milhões. Em abril, fizemos um pleito à Caixa Econômica, já que todas arenas usadas na Copa tiveram carência de 36 meses e nós 17. O pleito é para obtermos os 19. A Caixa nos responderá no final desse mês. De abril a outubro pagaremos os juros da prestação. Somente os juros são algo em torno de 80% do valor da prestação ”, comentou Andrade.

Sobre as críticas foi enfático, “Como torcedor eu quero os melhores jogadores do mundo, mas como presidente preciso ter equilíbrio; administrar é isso. É uma nação, gigante, muito grande, que se não tiver responsabilidade e cuidado, desanda muito rápido.  Estou sendo xingado e massacrado, por ter responsabilidades com as contas do clube. Isso não é justo! Peguei o clube em uma situação difícil que o Gobbi já enfrentava”. 

Quanto a saída de jogadores, reconheceu os desfalques. “ O fato de vender todo mundo não é o presidente que quer. Um jogador com 30 anos ou mais, sabe que se não fizer o contrato que é oferecido em outro continente, ele nunca o terá no Brasil. Cada um pensa em si e não pensa no coletivo, no grupo. Não está errado, pensar na família e nos filhos. São ofertas muito maiores do que podemos pagar. Nossa realidade é muito diferente e vendemos jogadores, porque tinham qualidade”, afirmou.

Indagado sobre Tite, Roberto de Andrade confessou surpresa com saída para a seleção. “Achei que não aceitaria; baseado na recusa do primeiro convite, quando Dunga estava no comando. Ele adora o Corinthians e não aceitou a primeira vez, pois achava que não era o momento.  Dessa vez, ponderou as razões e disse que se demorasse mais cinco ou seis anos para ser convidado novamente, não iria; por isso aceitou. É triste, mas tenho que entender que é o ponto alto da carreira”.

Sobre as projeções para 2017, o atual mandatário corintiano, está otimista. “ Ano que vem teremos um time forte e competitivo. Politicamente o ambiente não está tão bem, eleição do clube é no próximo ano e estamos sem um nome forte para ocupar meu lugar. Não posso descartar 2016. Estamos vivos na Copa do Brasil, chances de vaga na Libertadores e a confiança, voltando”, concluiu. 

O programa contou com depoimentos de Edu Gaspar, Rivelino, Cacá Rosset, Rappin Hood, Eduardo Bandeira de Melo, Leandro Castán, Chicão, André Santos e do humorista Alfinete.

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