Assinante vê em média 5 horas por dia assistindo TV. (Divulgação) |
Os dados se referem à pesquisa feita nos 15 principais mercados do País (em 2010 eram medidos somente 9 mercados) que apresentam penetração de 47% do meio (acima portanto do índice nacional apurado pela Anatel, em torno de 30%) e foram apresentados durante o painel "O Futuro da TV Por Assinatura: Ruídos e Fatos", no qual a executiva do instituto de pesquisas traçou um panorama da TV paga dentro do cenário multiplataforma. "Hoje o cenário é o de customização do conteúdo e o entretenimento se voltou para dentro de casa", afirmou Fabia, que assinalou que "a TV tradicional não só não morreu como alguns previam, como gerou filhos".
Estudos sobre hábitos de consumo de programação vista após sua exibição original, o chamado "time shifting viewing", traz aspectos interessantes sobre os hábitos: minisséries e novelas são consumidos preferencialmente na sua transmissão original, e conteúdos sobre saúde, esportes e humor são mais vistos após a exibição original. Outra curiosidade diz respeito à interação nas redes sociais, a chamada Social TV: 32% das pessoas que comentam nas redes sociais o fazem sobre TV, com os gêneros de atrações reality shows e novelas liderando as preferência de assuntos compartilhados nas redes. A diretora do Ibope ressalta que estudos de apoio hoje envolvem dados sobre audiência de TV convencional, TV conectada, computadores e também dispositivos mobile. Para ela, o público se mostra disposto a pagar por maior customização. O Kantar Ibope Media promete expansão da sua amostra para medição de audiência em 2017 e também ferramentas que possibilitem medição de ROI (return on investiments) sobre medição de audiências em TV e em internet.