Ancine quer seguir na criação do marco legal do VOD. (Divulgação) |
Sobre o recuo de parte do setor em relação ao desejo de debater uma legislação específica para o serviço, Rangel acredita tratar-se de uma sinalização dos diferentes agentes econômicos sobre a dosagem de uma futura lei do VOD. "Esse é um debate legítimo: qual é o limite e quais elementos devem ser abordados. Mas esse debate só se realiza bem se for feito publicamente e envolvendo o conjunto de agentes econômicos e das organizações da sociedade", disse Rangel.
No primeiro dia da ABTA, representantes de grupos de mídia apontaram que não veem a necessidade de um novo debate, uma vez que o tema foi abordado durante a tramitação da Lei do SeAC e apontaram ainda uma falta de consenso sobre o tema nas discussões que já ocorreram no Conselho Superior de Cinema. Além disso, o secretário de telecomunicações do MCTIC, André Borges, também apontou que vê mais sentido desregular os serviços existentes do que regular os OTTs na busca uma um tratamento regulatório mais igualitário.