Canal OFF estreia ‘Surfe no Oeste da África’ no dia 16 de maio


Surfar ondas perfeitas e nos intervalos ainda descobrir um pouco de sua própria história. Esta é a experiência vivida pelos surfistas Carlos Bahia e Robertney Barros em “Surfe no Oeste da África”, novo programa do Canal OFF que estreia no dia 16 de maio, às 22h.

Com produção da Soul Filmes, a série de 13 episódios acompanha o brasileiro de descendência africana, Carlos Bahia, de 32 anos, e o cabo-verdiano Rô Barros, de 21, considerado a grande esperança de seu país no esporte, em uma viagem pela África Subsaariana (Namíbia, Gâmbia, Senegal e Cabo Verde) para buscar suas origens comuns e surfar as melhores ondas nas regiões mais remotas do litoral do continente. 

“O público pode esperar algo diferente do mundo do surfe comum. Buscamos ondas que jamais tinham sido surfadas e aliamos isso à busca pela nossa própria cultura”, explica Bahia. 

No primeiro episódio, Carlos sai de Maresias, onde mora e comanda uma “surfe shop”, rumo a Cabo Verde para encontrar Rô Barros. Depois de um passeio pela Cidade Velha, com a chance do brasileiro aprender um pouco da língua local, a dupla sai em busca das primeiras ondas e surfa em picos como Caga Spot, Coca´s Beach, Coragi, Ervatão, Laginha, Mio da Bahia, Palmeira, Praia do Chaves, Rincon e Sandy Beach. 

Rô Barros destaca a alegria de poder encontrar com Bahia e ainda um momento marcante da viagem. 

“Para mim foi maravilhoso encontrar com o Bahia, depois de tanto tempo falando pela internet, foi um momento de alegria e emoção. A viagem, foi a primeira surfe trip que fiz que deixou lembranças inesquecíveis, foi surpreendente, pegamos onda na Namíbia junto com focas e golfinhos, nunca imaginei pegar uma onda assim”.

Já Bahia define o amigo como “um verdadeiro guerreiro” e destaca os pontos em comum que os aproximam e os tornam exemplos para uma geração.

“Rô Barros é companheiro, amigo, bastante brincalhão e até nervosinho (risos). Temos coisas em comum. Além do amor pelo mar e pelo surfe, somos exemplos de famílias humildes que conseguem criar pessoas do bem, independente de raça, cor e condição financeira”.

O brasileiro ressalta, ainda, que o programa é uma surfe trip que vai muito além da busca por ondas perfeitas. E espera que o público seja tão impactado pelo povo africano, como ele foi ao longo da série.

“O programa com certeza tem algo a mais do que somente surfe. Fomos atrás e encontramos nossas próprias origens. Me impactou a simplicidade daquele povo. A hospitalidade e recepção deles me remeteu à minha terra natal e me emocionou. Eles vivem com tão pouco e ao mesmo tempo oferecem muito ao próximo”, finaliza.

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