Um Contra Todos: nova produção do HISTORY sobre árbitros de futebol


A produção original Um Contra Todos, que o HISTORY estreia na segunda, 29/2, às 22h55, mescla documentário e reality para mostrar a dura vida dos árbitros de futebol no Brasil. Dos campos enlameados e sem alambrado do interior do país ao grande clássico no Maracanã, os cinco episódios acompanham a vida desses profissionais dentro e fora das quatro linhas. Personagem menos glamoroso do futebol, que não tem mãe e não pode errar, o juiz é alvo das reações mais calorosas, além de ser o vilão de todas as torcidas.

Um Contra Todos traz entrevistas e depoimentos de jornalistas esportivos renomados e personagens polêmicos, com grande vivência no futebol e histórias interessantes para contar. Entre eles, Serginho Chulapa, Dadá Maravilha, Juca Kfouri, José Roberto Wright, Edílson Pereira de Carvalho, Mauro Beting e Paulo Vinícius Coelho. E, de forma divertida e bem-humorada, retrata a paixão dos juízes pela profissão, a pressão das torcidas, os perigos, os casos de corrupção, a preparação física e a vida dos árbitros dentro e fora de campo.

A diretora de Conteúdo Original do HISTORY, Krishna Mahon, é uma entusiasta do projeto. A ideia da série partiu da produtora, a Zeppelin Filmes, e ganhou força no canal “pela identificação com nosso público, pela paixão que o brasileiro tem pelo futebol e, principalmente, por sair do lugar comum. É um universo curioso, por todos os sentimentos que os juízes provocam nas torcidas. Com tantas reações de amor e ódio, e até ameaças de morte”, afirma. “E eu sempre me perguntei: Como alguém em sã consciência pode querer ser juiz de futebol?”.

Para Matheus Mombelli, diretor da série, a lembrança de cenas vistas em sua infância envolvendo perseguição e agressão a árbitros, no interior do Rio Grande do Sul, motivou a criação de Um Contra Todos. De juiz armado de revólver para se defender até um torcedor revoltado invadindo o campo com um Corcel, para matar o árbitro da partida, as histórias ficaram na memória e o inspiraram a desenvolver a série.

Entre as curiosidades e desafios das gravações, Matheus destaca alguns casos: “O diretor de fotografia é fanático torcedor do Internacional e teve de gravar no meio da torcida do Grêmio justamente num Gre-Nal. Ele se empolgou e gritou quando seu time fez um gol. Em outra ocasião, não pudemos gravar em um campo numa favela do Rio porque traficantes estavam em guerra. Além disso, a produtora teve um cartão de crédito clonado ao comprar hot-dogs e refrigerantes pra equipe, em algum estádio pelo Brasil”.

O episódio de estreia, Quero ser juiz, indaga quem quer ser juiz de futebol e arriscar a pele em batalhas sangrentas em que só o que importa é ganhar. Um Contra Todos mostra que esse é o sonho de Salomão Claro, um menino de 16 anos de idade que mora na cidade de Vera Cruz, no interior do Rio Grande do Sul. Enquanto apresenta histórias surreais envolvendo árbitros de futebol, o episódio acompanha a expectativa de Salomão antes de apitar um jogo pelo campeonato municipal de sua cidade.

Em seguida, em A paixão pelo futebol, mais do que o torcedor ou os jogadores, a pessoa mais apaixonada pelo futebol provavelmente é o árbitro. O segundo episódio mostra Lica, um juiz de São Paulo apaixonado pelo futebol da várzea, e o ex-árbitro Alfredo Loebeling, que depois de anos vai a um jogo do seu time do coração, o Palmeiras. O episódio ainda traz histórias hilárias de Cidinho Bola Nossa, árbitro folclórico que assumia a sua paixão pelo Atlético Mineiro e apitava descaradamente a favor do Galo.

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