O serviço de TV por assinatura segue a tendência de perda de base. De acordo com dados da Anatel, as operações de TV no Brasil fecharam o mês de novembro de 2015 com 19,17 milhões de lares assinantes, uma penetração de 28,85% dos domicílios. No mesmo mês do ano anterior, a TV paga brasileira contava com 19,81 milhões de acessos de TV paga, o equivalente a uma densidade de 30,2 % dos lares. Trata-se de uma queda de 3,23% na base no período de um ano. No período, o mercado de TV paga encolheu 1,20%, totalizando 232.641 assinaturas a menos.
De acordo com os dados da agência reguladora, houve uma queda na base em todas as plataformas de distribuição de TV por assinatura. No entanto, embora ainda tenham perdido base, a distribuição por cabo e por FTTH seguem ganhando participação. O DTH, plataforma que não está amarrada a pacotes tripple play, tinha em novembro de 2014 61,96% da base, caindo para 58,64%. Já o cabo e o FTTH subiram de 37,51% e 0,45%, respectivamente, para 40,42% e 0,87%.
Grupos econômicos
Entre os grupos econômicos, a Americas Telecom (Net e Claro) é a que tem maior participação de mercado, com 52,12% (9,98 milhões); seguida por Sky, 28,24% (5,41 milhões); Telefônica, com 9,55% (1,83 milhão); e Oi, 6,09% (1,16 milhão). Nenhuma outra operação tem participação acima de 1% do mercado.
O grupo SKY (AT&T) fechou o mês com saldo negativo de 67.046. Já o grupo Oi teve redução de 1.454 clientes. O grupo Telefônica (Vivo/GVT) perdeu 15.520 assinantes ao longo do mês. O grupo Telecom Americas, composto pelas empresas NET e Claro, tiveram uma redução de 97.817 assinaturas. O saldo negativo na empresa se dá, principalmente, pela diminuição na base da Claro HDTV (sistema via satélite do grupo) que perdeu 113.025 assinantes. Apesar deste resultado, a base do cabo (NET) cresceu um total de 15.208 clientes.
Confira a tabela:
Com a variação negativa, grupos como a Telecom Américas (NET e Claro) registraram números próximos ao que totalizaram em abril de 2014. Já o grupo controlado pela AT&T (SKY) retrocedeu próximo ao que registrava em janeiro de 2014. A Algar teve uma redução mais drástica registrando um total de assinaturas próximo ao que havia em agosto de 2012.