O mercado da TV Paga atravessa uma das piores crises de seus quase 25 anos de história no Brasil. Segundo dados divulgados nesta semana pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o setor perdeu meio milhão de assinantes em apenas quatro meses, de julho a novembro. As operadoras encerraram o penúltimo mês de 2015 com 19,167 milhões de assinantes, uma queda de 2,5% em relação aos 19,658 milhões de clientes que tinham em julho.
Os dados revelam que o setor passa pela pior crise desde 2003, no início do govenro de Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele ano, a TV por assinatura perdeu 300 mil assinantes. A base de assinantes, no entanto, não chegava a 4 milhões de domícilios. Hoje, a indústria de TV por assinatura é muito mais sólida do que há 15 anos e se confunde com a telefonia e acesso à internet. A perda de 500 mil assinantes tem um impacto muito menor hoje do que de 300 mil em 2003. Tanto que a crise ainda não chega a assombrar o setor. Agora os efeitos dessa redução no número de assinantes são maiores porque mais pessoas possuem esse tipo de serviço em suas casas.
No final de julho do ano passado, a ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) previa fechar 2015 com um "crescimento zero". De fato, a oscilação na base de assinantes durante o primeiro semestre foi pequena. O setor perdeu assinantes em alguns meses e ganhou em outros.
No segundo semestre, no entanto, as quedas foram sucessivas, mês a mês. Em novembro, os números pioraram. Em apenas 30 dias, as operadoras perderam 232.641 assinantes. Isso quer dizer que milhares de famílias, atingidas pela crise econômica do país, não estão conseguindo pagar as mensalidades da TV por assinatura.
Em novembro de 2015 (últimos dados divulgados pela agência), o mercado possuía cerca de 19.167.076 assinaturas. A variação em relação ao mês de novembro de 2014 foi de -644.847, em outras palavras quase 650 mil assinaturas foram canceladas.
Entre novembro de 2013 e novembro de 2014, o número de assinaturas totalizou 1.890.549 clientes. A variação negativa em 2015 foi maior que um terço do total de assinaturas acumuladas no período anterior.
O segundo, de fato, é a crise econômica. Se existem alternativas mais baratas de assistir conteúdo, o consumidor vai para elas. É questão de prioridades, se a pessoa precisa cortar gastos, ela cortará o que não usa tanto assim.
E a pirataria que é um dos grandes inimigos do mercado da TV paga, que todo ano aumenta mais e gera grandes prejuízos. Além de muitas famílias não conseguirem mais pagar as mensalidades da TV a cabo, outro fator que contribuiu para a diminuição de assinantes na TV paga é a popularização da internet e de plataformas online focadas no streaming de vídeo, como a Netflix. Na opinião das operadoras, esses serviços, além de reduzir a base de usuários da TV por assinatura, não paga os mesmos impostos que elas, o que consequentemente reduz os custos operacionais dessas empresas, aumentando seus lucros. O governo já estuda regular esse tipo de serviço no país.
Saiba Mais: TV paga segue em queda; e fecha o mês de novembro com 19,17 milhões de assinantes
O segundo, de fato, é a crise econômica. Se existem alternativas mais baratas de assistir conteúdo, o consumidor vai para elas. É questão de prioridades, se a pessoa precisa cortar gastos, ela cortará o que não usa tanto assim.
E a pirataria que é um dos grandes inimigos do mercado da TV paga, que todo ano aumenta mais e gera grandes prejuízos. Além de muitas famílias não conseguirem mais pagar as mensalidades da TV a cabo, outro fator que contribuiu para a diminuição de assinantes na TV paga é a popularização da internet e de plataformas online focadas no streaming de vídeo, como a Netflix. Na opinião das operadoras, esses serviços, além de reduzir a base de usuários da TV por assinatura, não paga os mesmos impostos que elas, o que consequentemente reduz os custos operacionais dessas empresas, aumentando seus lucros. O governo já estuda regular esse tipo de serviço no país.
Saiba Mais: TV paga segue em queda; e fecha o mês de novembro com 19,17 milhões de assinantes