É alta temporada no Rio de Janeiro. Praias lotadas atraem milhões de turistas e criam o espetáculo do verão carioca. Os gritos dos ambulantes, o termômetro acima dos 40º, as cores vibrantes dos trajes de banho e dos guarda-sóis contrastam com o mar: imenso, refrescante, perigoso.
Ali, a correnteza peculiar pode transformar a diversão em luta por sobrevivência. No sábado, 30 de janeiro, às 21h20, o TLC estreia a produção local RIO RESGATE e documenta o trabalho eletrizante de guarda-vidas que atuam na prevenção de acidentes e no salvamento de banhistas em algumas das praias mais badaladas do mundo. A série tem coprodução com a brasileira Cine Group.
Em 16 episódios de meia hora, o telespectador conhecerá a rotina destes profissionais que colocam suas próprias vidas em risco todos os dias, lidando com o imprevisto e enfrentando a força implacável das chamadas correntes de retorno, as armadilhas aos desatentos.
A série também capta os elos de amizade e companheirismo formados entre esses heróis das praias, suas relações familiares e dilemas. As câmeras estarão com eles nas horas críticas, nos treinamentos, nos resgates, e também em casa, onde a profissão muitas vezes influencia as dinâmicas das famílias
Integrantes do 3º GMAR – Terceiro Grupamento Marítimo –, os personagens de RIO RESGATE estão entre os melhores guarda-vidas do Brasil. No verão, o trabalho é intenso, difícil. Estrangeiros ignoram os sinais de perigo fincados na areia; crianças se perdem dos pais; as águas do oceano esquentam e criam valas traiçoeiras, os afogamentos são constantes. Além disso, as operações especiais de verão requerem reforço do efetivo e muitos bombeiros precisam trabalhar no momento em que todos descansam – eles não param um segundo, a atenção é total.
O episódio de estreia de RIO RESGATE retrata o início da alta temporada: 31 de dezembro. Antes das 7 da manhã, os guarda-vidas se reúnem e iniciam o trabalho de preparo físico, subindo a trilha até o topo do Morro Dois Irmãos. Depois, rumam aos seus postos: apito, prancha, binóculos, boias, motos aquáticas e até helicóptero são as ferramentas de trabalho.
Em Ipanema, o cabo Marcelo e o soldado Diogo identificam padrões nítidos na água que indicam a iminência de um acidente no mar: a primeira ocorrência do dia é um adolescente que se afoga. O salvamento requer o auxílio de uma moto aquática para tirar o afogado e os bombeiros da forte correnteza.
Enquanto isso, em Copacabana, começa a megaoperação para garantir o perímetro de segurança e isolamento em torno das balsas que carregam os fogos de artifício para a virada do ano. São esperados dois milhões de espectadores na orla para a célebre festa de réveillon na praia. Para os bombeiros, o objetivo é um só: chegar ao novo ano sem nenhum óbito.
Faltando minutos para a virada, as câmeras detectam uma pessoa dentro da água no perímetro de segurança – as equipes com as motos aquáticas precisam agir rapidamente, antes do início da queima de fogos.
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