A fusão da Vivo com a GVT terá um símbolo importante, que representa menos ostentação e foco maior em resultados. Fisicamente, a sede da empresa mudará. Amos Genish, CEO da companhia, explica que o prédio atual, na região da Berrini, em São Paulo, tem oferecido difícil acesso a funcionários (a avenida é uma das mais congestionadas da capital paulista), além de aluguel elevado. "Hoje há propostas melhores", disse. O executivo está buscando uma nova sede, mas garante que o próximo local abrigará os mesmos 5 mil funcionários atuais, negando haver corte no quadro profissional.
Ao completar um ano, a incorporação da GVT pela Telefônica/Vivo começará a entrar em fase final. Segundo o presidente da companhia, a partir de 1º de abril do ano que vem, a companhia passará a adotar a marca Vivo para todos os serviços. E a convergência completa em contas de serviços para o consumidor deverá acontecer em outubro.
As ofertas, contudo, já começam a convergir. O cross-selling com serviços móveis da Vivo já começou para os clientes da GVT. Além disso, a migração de infraestrutura alugada para a recém-adquirida já começou.
O líder da operadora espera que até 2016 a Telefônica consiga capturar as sinergias com a GVT, incluindo unificação de todo o sistema de TI e mudança de qualidade de nível de serviço de campo. Amos Genish promete para o ano que vem um novo portfólio "com bastante inovações" e mais ênfase em produtos quadplay com o serviço móvel atrelado. "Acho que, com isso, vamos poder ver as combinações que vão entregar resultados que prometemos ao mercado financeiro", declara.