A Oi, pela sua presença em todo o país, a exceção de São Paulo, vai continuar focando sua estratégia de TV paga no DTH. E para enfrentar o cenário econômico adverso e se proteger contra a
inadimplência deverá investir no pré-pago, segundo seu presidente Bayard Gontijo. Já a Telefônica tem outra estratégia para crescer na TV paga: vai investir em pacotes combos e em ofertas também não lineares e pretender chegar à classe C com pacotes que atenda às necessidades desses clientes. Mas não vai lançar serviço pré-pago de TV, contou Amos Genish, presidente.
Tanto uma quanto outra vão investir em novos produtos para a classe C. “É preciso desenhar produto adequado a esse público”, disse Gontijo. Segundo ele, a empresa vai lançar um pacote pré-pago. Seu público alvo são os 4.800 municípios onde oferece o sinal DTH. Ou seja, a Oi não vai oferecer TV paga em São Paulo em cenário previsível.
Para Amos Genish, a prioridade a integração total dos serviços. “Nossas ofertas vão ser combo, pois é o que o nosso cliente quer”, explicou ele. Promete novas ofertas para abril de 2016 e, em setembro de 2016, fará novo lançamentos de serviços já totalmente integrados.
De mudança
Ao comentar as medidas para a integração da Vivo com GVT, Genish disse que todo o esforço agora está concentrado no treinamento da área de vendas para entender o que o consumidor deseja, e lhe oferecer serviços adequados às suas necessidades. Para melhorar a performance dessa área, a criação da vice-presidência de marketing e vendas, recém anunciada, é vital, segundo ele.
A integração ainda tem que passar pelas áreas de TI e call center, além da seleção de plataformas, como no caso da TV paga.
Nos planos de Genish, outra novidade. Vai mudar a sede da Vivo para outro local em São Paulo, por dois motivos: o trânsito pesado da Av. Luiz Carlos Berrini, onde está localizada, e o elevado preço do aluguel. O Eco Berrini foi alugado numa época de pico; agora, se conseguem melhores ofertas”, esclareceu.