Imagem do momento do lançamento. Imagem de Divulgação |
O equipamento foi construído pela SSL (SpaceSystem Loral), consumiu investimentos de US$ 321 milhões por parte da Embratel e tem vida útil inicialmente prevista para 15 anos. Ainda serão necessários mais algumas semanas para o posicionamento final do satélite a 36 mil quilômetros de altitude e abertura dos painéis solares (o que acontece durante o processo de posicionamento). Durante e após estas etapas, o satélite passa por uma série de testes e, tudo correndo bem, pode entrar em operação, o que deve acontecer até o final do ano.
Um dos papéis principais do novo satélite será permitir à Claro hdtv ampliar a sua capacidade de canais em alta definição, no Brasil e nas operações de língua hispânica da holding América Móvil, mas também haverá aplicações de telecomunicações remotas do grupo mexicano.
O novo satélite integrará a terceira geração da Star One (denominada série C), junto com os satélites C1, C2, C12 e C3, e permitirá a oferta de novas soluções para clientes da região.
“Com esse importante lançamento, reforçamos a liderança absoluta no mercado brasileiro e nosso posicionamento como o maior operador regional de satélites da América Latina”, afirma José Formoso, Presidente da Embratel, destacando que a empresa também está comemorando o marco de 30 anos do lançamento do primeiro satélite brasileiro ao espaço, o Brasilsat A1, lançado em 1985.
“Estamos na liderança do mercado desde a primeira comunicação via satélite no Brasil”, diz Gustavo Silbert, Presidente da Embratel Star One. O executivo reforça que a empresa continuará investindo fortemente para a expansão de sua frota, inclusive com novo lançamento previsto já para 2016.
O Star One C4 usará a Banda Ku para permitir a expansão dos serviços de DTH (Direct to Home) da Claro hdtv no Brasil e na América Central alcançando milhares de novos assinantes. O novo satélite ocupará a posição orbital de 70ºW, a mais importante para o mercado de Broadcasts no Brasil. É considerada uma ‘hot position’ por transmitir os sinais das maiores emissoras de televisão do País e por possuir um parque de 22 a 25 milhões de antenas parabólicas que apontam para esta posição. O novo Star One C4 foi construído pela empresa canadense-americana Space Systems Loral e foi lançado ao espaço por um foguete da empresa francesa Arianespace.
“Estamos reafirmando nosso compromisso em promover o crescimento e a qualidade da frota da Embratel Star One, aumentando nossa capacidade satelital em diferentes regiões das Américas", diz Lincoln Oliveira, Diretor da Embratel Star One.
O investimento no novo satélite ampliará também a capacidade de transmissão de conteúdo de vídeo. “Possuímos vasta experiência na oferta de soluções de Telecomunicações para grandes eventos esportivos nacionais e internacionais. Viabilizamos a transmissão da primeira Copa do Mundo no Brasil, em cores em 1970, transmitimos importantes competições como Jogos Olímpicos, Panamericanos, Copas do Mundo, Fórmula 1, Rio Open, entre outros”, afirma Gustavo Silbert.
De olho nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a empresa confirma que está a menos de um ano da conclusão do Star One D1, que iniciará a quarta geração de satélites da empresa, a família D, equipada com a Banda Ka. O lançamento está previsto para meados de 2016.