A Oi divulgou hoje de madrugada os resultados operacionais do último trimestre de 2013, além do consolidado do ano. O lucro líquido no último trimestre do ano foi de R$ 1,2 bilhão, aumento de 191% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas, devido aos prejuízos de períodos anteriores, motivados pela reestruturação da companhia, sob a batuta da Portugal Telecom, o lucro anual da empresa foi de R$ 1,5 bilhhão, queda de 16,4% em relação a 2012.
O Ebitda (caixa) do trimestre teve aumento de 39% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 3,496 bilhões. Este desempenho se deve principalmente, conforme a empresa, à venda da operdora de cabos submarinos, a Globenet, que gerou ganhos de R$ 1,497 bilhão. No ano, o Ebitda foi de R$ 9,6 bilhões, alta de 8%.
Os investimentos, no ano somaram R$ 6,250 bilhões, dos quais mais de 70% foram direcionados para as redes de telecomunicações. Este montante foi um pouco inferior ao que a empresa investiu em 2012, cujos valores chegaram a R$ 6,564 bilhões.
A receita líquida do quarto trimestre somou R$7,2 bilhões, um decréscimo de 2,4% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. A queda foi justificada pela queda da VU-M e menor renda de aparelhos; receita menor com voz fixa e móvel no segmento PME; queda das receitas de serviço de voz do pós-pago e de dados móveis no segmento corporativo e o foco na rentabilidade e proteção do fluxo de caixa da Companhia. Apenas parte desses efeitos foram compensados pelo crescimento da TV paga e da banda larga fixa no segmento residencial e o aumento da receita de serviços da mobilidade pessoal em razão do maior volume de recargas e maior utilização de dados.
No acumulado do ano de 2013, a receita líquida totalizou R$28,4 bilhões, incremento de R$280 milhões, ou 1%, em relação ao ano anterior. O avanço se deve ao crescimento da banda larga fixa e TV paga e ao aumento do volume de recargas e de pacotes de dados e SVA.
As Unidades Geradoras de Receita (UGRs) cresceram 0,2% em comparação ao quarto trimestre de 2012 e reduziram 0,5% contra o trimestre anterior, totalizando 74,5 milhões ao final de 2013. A companhia justificou a queda sequecial de UGRs como parte do esforço de manter a qualidade da base de clientes e a rentabilidade.
A dívida bruta consolidada da companhia encerrou o ano de 2013 em R$34,3 bilhões, um aumento de 0,9% quando comparada ao trimestre anterior. Ao final do quarto trimestre, o prazo médio da dívida era de 4,3 anos.