Vivo anuncia retirada dos canais do grupo Simba. (Imagem/Reprodução) |
Confira o comunicado na integra:
''A Vivo informa que a distribuição dos canais Record TV, SBT e Rede TV! será suspensa para os seus clientes em São Paulo, Brasília e Goiás a partir do próximo dia 10 de junho. Durante 45 dias, a Vivo manteve um canal aberto de diálogo e negociação com a SIMBA, empresa que representa as emissoras, mas não chegou a um acordo comercial. Por esta razão, a Vivo comunicou os seus clientes nesta sexta-feira, 12 de maio, que os sinais da SIMBA serão retirados da sua grade de programação dentro de 30 dias. Os demais canais abertos não sofrerão alteração.".
A suspensão dos canais atingirá ao menos 77 cidades. Procurada, a Simba ainda não se pronunciou sobre o assunto. A dificuldade em negociar a compra do conteúdo pelas operadoras já levou à retirada no line up de Claro, NET, Oi e Sky. As operadoras lembram que os canais podem ser sintonizados pela TV, desde que tenha conversor digital, dos clientes, uma vez que os canais são abertos.
Por outro lado...
A crise entre os canais e as operadoras Net Claro e Sky já vinha desde o final do ano passado, desde a aprovação no Cade da existência da Simba --uma joint-venture destinada a defender os interesses de SBT, Record e RedeTV! conjuntamente.
As operadoras tentaram barrar a criação da empresa no órgão federal. Os canais abertos querem ser remunerados por seus sinais digitais (a legislação permite).
Por outro lado...
A crise entre os canais e as operadoras Net Claro e Sky já vinha desde o final do ano passado, desde a aprovação no Cade da existência da Simba --uma joint-venture destinada a defender os interesses de SBT, Record e RedeTV! conjuntamente.
As operadoras tentaram barrar a criação da empresa no órgão federal. Os canais abertos querem ser remunerados por seus sinais digitais (a legislação permite).
As operadoras não querem pagar. A Simba então acenou às operadoras com a criação de novos canais exclusivos para a TV por assinatura.
A NET/Claro até mantém conversas, mas em menor intensidade. Já com a Sky não tem conversa nenhuma. Por fim, com a operadora Oi até tem conversa, mas a empresa é hoje uma tragédia financeira, portanto não tem dinheiro.
Motivos da disputa – Conforme regra da Anatel, operadoras de TV precisam carregar em seu line up os canais abertos, analógicos, existentes nas cidades em que atuam. Como a obrigação vale apenas para o sinal analógico, o carregamento do sinal digital das emissoras locais é facultativo e depende de acordo comercial. As operadoras resistem ao preço por assinante que a Simba pretende cobrar. Já a Simba, no passado, defendeu seu posicionamento reafirmando que cobra preços compatíveis com a prática de mercado.
As emissoras porque perdem um imenso público, e justamente o de melhor poder aquisitivo; as operadoras, porque estão sendo bombardeadas nos S.A.Cs e ainda correm risco de ser obrigadas dar descontos aos assinantes (caso está em análise na Anatel e no MPF); e os telespectadores, que se veem privados de três canais que sempre fizeram parte de suas vidas --fossem assistidos ou não.