Parece que acordo entre NET e Claro, e o grupo Simba estão longe de acontecer. (Imagem/Reprodução) |
Parece que o acordo entre o grupo América Móvil e a empresa Simba, joint-venture entre as emissoras de TV Record, SBT e Rede TV!, parece bem distante. Ao participar do lançamento do 4,5G, em 700 MHz, em Brasília, o presidente do grupo, José Félix, foi taxativo: só negocia quando essas empresas quiserem deixar de vender os seus canais abertos. "“Nós sempre estaremos dispostos a negocia. Mas, quem tirou os canais da nossa grade foram eles. Nós não vamos pagar", sustentou.
Félix descartou a possibilidade de o grupo - Claro e NET - vir a onerar o assinante para ter esses canais de volta na grade. “Nós não vamos pagar para ter canal aberto em nossa programação e não vamos onerar o nosso cliente para isso em um momento de crise real da economia”. E qualquer negociação, se acontecer, terá de ser de longo prazo.
De acordo com ele, a crise econômica é real sobre o mercado de TV por assinatura, que parou de crescer e está consolidado em um mesmo patamar. "Com isso, não existe hipótese de onerar o assinante e o nosso esforço tem que ser de racionalizar os custos ainda mais".
Félix, contudo, deu uma dica do que pode se esperar na negociação. "Agora é hora de ver o que tem de valor e colocar na mesa. Eu acho que o comercial (publicidade) deles tem valor", disse. Félix não especificou, contudo, se o carregamento pelas empresas de TV paga é que agregaria audiência e qualificação de público para as vendas de publicidade das emissoras abertas ou se o grupo América Móvil estaria disposto a incluir na negociação contrapartidas em mídia nas três emissoras. "Hoje qualquer assinante nosso pode pegar o sinal do ar. É claro que é mais cômodo ter tudo junto, mas ninguém ficou sem o sinal. Tiramos porque eles nos mandaram tirar, e direito autoral é uma coisa muito séria", disse Félix. "Ao negociar um contrato, queremos algo de longo prazo, não pode ser essa coisa de colocar e tirar". disse ele.
De acordo com ele, a crise econômica é real sobre o mercado de TV por assinatura, que parou de crescer e está consolidado em um mesmo patamar. "Com isso, não existe hipótese de onerar o assinante e o nosso esforço tem que ser de racionalizar os custos ainda mais".
Félix, contudo, deu uma dica do que pode se esperar na negociação. "Agora é hora de ver o que tem de valor e colocar na mesa. Eu acho que o comercial (publicidade) deles tem valor", disse. Félix não especificou, contudo, se o carregamento pelas empresas de TV paga é que agregaria audiência e qualificação de público para as vendas de publicidade das emissoras abertas ou se o grupo América Móvil estaria disposto a incluir na negociação contrapartidas em mídia nas três emissoras. "Hoje qualquer assinante nosso pode pegar o sinal do ar. É claro que é mais cômodo ter tudo junto, mas ninguém ficou sem o sinal. Tiramos porque eles nos mandaram tirar, e direito autoral é uma coisa muito séria", disse Félix. "Ao negociar um contrato, queremos algo de longo prazo, não pode ser essa coisa de colocar e tirar". disse ele.
E atestou que, até o momento, não há nenhuma negociação à mesa. Isso significa que não há previsão para volta dos canais à grade em Brasília e São Paulo. O executivo, no entanto, não quis falar se perdeu clientes por conta da saída dos canais da grade de programação. "Essa informação é estratégica", completou.
Ainda defendeu que, agora, qualquer resultado de negociação terá como condição também contrato de longo prazo. Ele disse, contudo, que, por enquanto, está tudo parado, não havendo qualquer movimentação de nenhum dos dois lados em busca de uma saída.
Ainda defendeu que, agora, qualquer resultado de negociação terá como condição também contrato de longo prazo. Ele disse, contudo, que, por enquanto, está tudo parado, não havendo qualquer movimentação de nenhum dos dois lados em busca de uma saída.