SBT, Record e Rede TV! pretendem lançar juntas um canal fechado na TV paga. (Imagem/Divulgação) |
A Simba ainda estuda que tipo de canal poderia ser lançado. Uma tendência é que fosse uma espécie de “Viva”, mas baseado em conteúdo histórico do SBT (e da TVS) e da Record.
Por ser uma emissora mais jovem, a RedeTV! teria obviamente menos conteúdo a oferecer, mas ainda assim faria parte do projeto.
O problema que a joint venture enfrentará para o lançamento de um canal desse tipo é o mesmo que a Globo enfrenta atualmente com o seu canal Viva: é preciso atualizar contratos e obter autorização de artistas (ou seus descendentes) que fizeram parte dos programas a serem reprisados.
Isso porque os contratos assinados em décadas passadas não preveem a disponibilização desses produtos (novelas, festivais, humorísticos etc) em outras plataformas, como a TV paga ou a internet, que nem existiam naquele tempo.
A ideia é que o futuro canal - o primeiro pago dessas três TVs - tenha também esportes, filmes e seriados, além de novelas e eventualmente produtos jornalísticos das casas.
A ideia da Simba, joint-venture que representa SBT, Record e RedeTV!, é comprar conteúdo de produtoras e estúdios internacionais com a devida autorização para poder exibi-los não só na TV por assinatura, mas também em dispositivos móveis e pelo sistema on-demand.
Vale ressaltar que a Record e o SBT mantêm ótimas relações com grande fornecedores de conteúdo esportivo e de filmes no mundo, como o Grupo Fox, por exemplo. Outros fornecedores também deverão ser procurados, inclusive de filmes e seriados independentes.
Como as operadoras se negam a remunerá-las, as TVs já iniciaram negociações com o Netlfix (para venda de conteúdo) e já ameaçam cortar o sinal HD das operadoras a partir de março ou abril.
A ideia é que o futuro canal - o primeiro pago dessas três TVs - tenha também esportes, filmes e seriados, além de novelas e eventualmente produtos jornalísticos das casas.
A ideia da Simba, joint-venture que representa SBT, Record e RedeTV!, é comprar conteúdo de produtoras e estúdios internacionais com a devida autorização para poder exibi-los não só na TV por assinatura, mas também em dispositivos móveis e pelo sistema on-demand.
Vale ressaltar que a Record e o SBT mantêm ótimas relações com grande fornecedores de conteúdo esportivo e de filmes no mundo, como o Grupo Fox, por exemplo. Outros fornecedores também deverão ser procurados, inclusive de filmes e seriados independentes.
Como as operadoras se negam a remunerá-las, as TVs já iniciaram negociações com o Netlfix (para venda de conteúdo) e já ameaçam cortar o sinal HD das operadoras a partir de março ou abril.
GUERRA NOS BASTIDORES
A Simba vem travando uma batalha acirrada com as operadoras. Em sua primeira demanda, ela pediu à SKY, NET e demais empresas que passassem a remunerá-las pela cessão de seus sinais em HD, que são incluídos nos pacotes de TV paga sem qualquer contrapartida.
No entanto, a Globo é remunerada por seu sinal HD (valor não revelado). Isso sem falar que, como detém praticamente o monopólio dos canais pagos nacionais, a Globosat também é remunerada por eles, o que soma (estimativa) quase R$ 3 bilhões anuais.
Somente com canais adultos (pornôs) o faturamento total da Globosat por ano chega a R$ 180 milhões.
Isso faz da bem sucedida Globosat a segunda maior empresa do Grupo Globo, só atrás da emissora aberta, e num setor em que não há concorrência (até o momento).
Enquanto não lançam um canal pago, Record, SBT e RedeTV! exigem isonomia de tratamento (e remuneração) ao menos por seus sinais HD.
As operadoras alegam que uma eventual remuneração causaria aumento no valor dos pacotes dos assinantes.
Diante da negativa das operadoras, as três “irmãs” iniciaram conversações para cessão de conteúdo ao serviço de streaming Netflix, conforme esta coluna informou com exclusividade em 26 de janeiro.